Este opúsculo tem a mesma autenticidade que a paráfrase do Pai-Nosso e acha-se incluído no primeiro livro das "Conformidades" de Bartolomeu de Pisa (12,5). Na sua justificação histórica concordam todos os autores recentes, como os PP. de Quaracchi, Boehmer, Sabatier.
Essa saudação, tão singela, deixa entrever a grande veneração do santo Patriarca à Ss. Virgem, sua Mãe e Senhora, cuja capelinha da Porciúncula, "Nossa Senhora dos Anjos", fora o berço de sua Ordem e se conservou, através dos séculos, foco de piedade franciscana.
Salve, ó Senhora santa, Rainha santíssima, Mãe de Deus, Maria, que sois Virgem perpétua, escolhida pelo santíssimo Pai do Céu, o qual Vos consagrou com o seu santíssimo e dileto Filho e o Espírito Santo Consolador! Em Vós residiu e reside toda a plenitude da graça, e todo bem!
Salve, ó Palácio do Senhor! Salve, ó Tabernáculo do Senhor! Salve, ó Morada do Senhor! Salve, ó Manto do Senhor! Salve, ó Serva do Senhor! Salve, ó Mãe do Senhor! Salve, também, vós todas, santas virtudes que pela graça e iluminação do Espírito Santo sois derramadas nos corações do fiéis, convertendo-os de pecadores em santos diante de Deus!
Retirado de: Os Opúsculos de S. Francisco de Assis. Editora vozes, 1956; III Edição.
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